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A Ordem e a Santa Sé

Sua Alteza Sereníssima o Príncipe Andre III Trivulzio-Galli, 14º Príncipe de Mesolcina e do S.R.I, 44º Grão-Mestre da Ordem, junto de Sua Excelência Reverendíssima o Sr. Bispo Dom Antonio Carlos Rossi Keller, 39º Arquiprior da Ordem, e o Revmo. Cônego Márcio Bogaz Trevizan, Cavaleiro-Capelão da Grã-Cruz de Graça e Devoção, Grão-Prior da Ordem.

A SACRA MILÍCIA é uma Ordem de Cavalaria Dinástica-Religiosa, desde 1235, quando foi Reconhecida pela Santa Sé por parte do Papa Gregório IX, todavia, a Ordem foi fundada em 1209 pelo Conde Simon IV de Monfort, principal Líder e Campeão na Cruzada contra os Cátaros.

 

Como Ordem Religiosa é ligada moral e historicamente à Santa Sé, e Sua Santidade o Papa é Representado na Ordem pela presença de um Arquiprior, que é um Bispo ou Cardeal Católico; o atual Arquiprior é Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo Dom Antonio Carlos Rossi Keller, IV Bispo Diocesano de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil. Contudo, esta ligação moral com à Santa Sé convive em plena harmonia com total independência da Ordem em relação ao Vaticano, pois, como uma Ordem Dinástica, a Sacra Milícia depende politicamente unicamente da Casa Principesca de Trivulzio-Galli.  

 

Os Cavaleiros da Ordem, sejam Capelães ou Leigos, se comprometem, em virtude das Bulas Pontifícias dirigidas à Ordem, e do Estatuto Militense, a viverem uma vida mais perfeita, a promover o culto público, a doutrina cristã, e outras obras de apostolado, a saber, o trabalho de evangelização, o exercício de obras de piedade e de caridade, e por informar a ordem temporal com o espírito cristão, em conformidade com o Cânim 298 do Catecismo da Igreja Católica de 1983.

 

O Grão-Prior é o Superior do Clero Católico da Ordem, e, abaixo do Arquiprior, é a maior autoridade Eclesiástica da mesma. O atual Grão-Prior é o Reverendíssimo Cônego Marcio Bogaz Treviza, Cavaleiro Capelão da Grã-Cruz de Graça e Devoção.

Historicamente a Ordem possuiu Conventos, onde viviam Cavaleiros Conventuais, bem como Cavaleiros Capelães Conventuais, ambos professando os três Votos de Pobreza, Castidade e Obediência ao Grão-Mestre.

 

Os Cavaleiros (Leigos) Professam solenemente os seguintes Votos Religiosos:

I Voto de Obediência ao Grão-Mestre,

II Voto de Defesa da Santa Igreja Católica contra os seus inimigos,

III Voto de Castidade Conjugal,

IV Voto de defender, com a própria vida se necessário, a Igreja, a Fé e os Cristãos perseguidos, sempre que isso for requisitado pela Santa Sé,

V Voto de auxiliar os pobres, os órfãos, os doentes e necessitados, sempre empregando os seus meios e recursos para isso.

No Ano Santo da Misericórdia, em que Sua Santidade o Papa Francisco I decretou o Jubileu onde foram abertas as Portas Santas das Basílicas Papais, bem como Portas Santas em todas as catedrais Diocesanas no Mundo inteiro.Para a maior grandiosidade do Jubileu, Sua Santidade selecionou tão somente mil sacerdotes que foram delegados com Poderes Pontifícios, para perdoarem em confissão os pecados, cujo perdão está reservado para à Santa Sé.

 

A Ordem foi representada também neste caso junto a Santa Sé, uma vez que o Cônego Paulo Roberto de Oliveira, Cavaleiro Capelão Conventual ad Honorem da Ordem, e Arquitesoureiro da Ordem, foi escolhido pelo Papa Francisco para ser um dos Missionários Pontifícios do Ano Jubilar da Misericórdia.

 

Na foto ao lado vemos o Cônego Paulo Roberto de Oliveira, em Roma, junto ao Papa Francisco. O Cônego Paulo foi recebido pelo Papa com as vestimentas que lhe cabe como Cavaleiro Capelão da Sacra Ordem Dinástica, Equestre, Militar e Hospitalar da Milícia de Jesus Cristo e de Santa Maria Gloriosa.

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